domingo, 14 de fevereiro de 2010

Quais as características clínicas e laboratoriais da febre hemorrágica da dengue (FHD) e da síndrome do choque da dengue (SCD)?

Quais as características clínicas e laboratoriais da febre hemorrágica da dengue (FHD) e da síndrome do choque da dengue (SCD)?


5.Quais as características clínico-laboratoriais da FHD(febre hemorrágica da dengue) e da SCD(síndrome do choque do dengue)?
Os sintomas iniciais são semelhantes aos da dengue clássica, sendo que, no 3º/4º dia de febre o quadro se agrava com sinais de debilidade profunda, agitação ou letargia, dor abdominal intensa, palidez da face, pulso rápido e débil, hipotensão convergente, manifestações hemorrágicas espontâneas, derrames cavitários, cianose e brusca diminuição da temperatura. Laboratorialmente valores crescentes do hematócrito e hemoconcentração devido extravasamento do plasma, que é a principal característica fisiopatológica associada ao grau de severidade da FHD e síndrome choque do dengue (SCD). A manifestação hemorrágica mais encontrada é a prova do laço positiva. Trombocitopenia, com hemoconcentração concomitante. Nos casos graves de FHD e SCD o maior número de casos de choque ocorre entre o 3º e 7º dias da doença, geralmente precedido por dores abdominais. É de curta duração e pode levar a óbito de 12 a 24 horas ou à recuperação rápida após terapia anti-choque. Leocopenia, embora possa ocorrer leococitose, linfocitose com atipia linfocitária associadas a trombocitopenia. Deve-se dar atenção à dosagem do hematócrito e hemoglobina para verificação da hemoconcentração que indica a gravidade do caso e orienta o tratamento. Ocorrem alterações no coagulograma (aumento do tempo de protrombina, tromboplastina parcial e trombina) com diminuição do fibrinogênio fator VIII e XII, antitrombina e antiplasmina. Temos também diminuição da albumina e alteração das enzimas hepáticas.

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